segunda-feira, 26 de outubro de 2009

82. MUDAR É PRECISO

O Brasil é um país rico? É rico porque é cheio de riquezas naturais. É rico porque o povo brasileiro é perseverante. Mas, na realidade, não é rico porque seu potencial não é corretamente explorado. A corrupção e a ignorância prejudicam sensivelmente o país, que deixa de prosperar. A mudança, portanto, é mais que necessária: é o único caminho.
Em primeiro lugar, é certo que uma medida vital para o crescimento do Brasil é cuidar de sua biodiversidade. Suas riquezas naturais estão ameaçadas, quer dizer, estão sendo perdidas porque a importância que lhes é devida não tem sido dada a elas. Queimadas, desmatamentos, represamento de grandes áreas para a construção de usinas hidrelétricas, biopirataria, tudo acontece e muito pouco é feito para melhorar essa situação.
Para que o país prospere, é também importantíssimo que sejam feitos investimentos substanciais em educação. A falta de instrução do povo agrava a condição do país. Além do consequente barateamento da mão-de-obra, que intensifica a desigualdade social e a miséria, o fato de o povo não receber uma educação de qualidade contribui para que ele próprio cuide mal do país, sujando as ruas, por exemplo. Além disso, com uma educação de qualidade, o país teria uma grande redução nos índices de criminalidade.
Uma melhora na educação possibilitaria uma nova geração de políticos não tão corruptos como os de hoje. De qualquer forma, para o Brasil dar certo, a verdade é que é necessário que cada um faça a sua parte. É preciso pensar globalmente e agir localmente.

Rebecca Fonseca Soriano - 1202

81. LER PARA COMPREENDER

Vivemos na era em que para nos inserir no mundo profissional devemos portar de boa formação e informação. Nada melhor para obtê-las do que sendo leitor assíduo, quem pratica a leitura está fazendo o mesmo com a consciência, o raciocínio e a visão crítica.
A leitura tem a capacidade de influenciar nosso modo de agir, pensar e falar. Com a sua prática freqüente, tudo isso é expresso de forma clara e objetiva. Pessoas que não possuem esse hábito ficam presas a gestos e formas rudimentares de comunicação.
Isso tudo é comprovado por meio de pesquisas que revelam que, na maioria dos casos, pessoas com ativa participação no mundo das palavras possuem um bom vocabulário e, por isso, entram mais fácil no mercado de trabalho ocupando cargos de diretoria.
Porém, conter um bom vocabulário não se torna o único meio de “vencer na vida”. É preciso ler e compreender para poder opinar, criticar e modificar situações.
Diante de tudo isso, sabe-se que o mundo da leitura pode transformar, enriquecer culturalmente e socialmente o ser humano. Não podemos compreender e sermos compreendidos sem sabermos utilizar a comunicação de forma correta e, portanto, torna-se indispensável à intimidade com a leitura

Gabriel Garcia - 1201

80. ANA

Hoje em dia, ou melhor, sobre o que quero falar já existe desde os tempos mais remotos, mas atualmente está aparecendo e causando certa preocupação. Apresento a vocês ... a Ana.
A Ana já foi minha amiga e, infelizmente, é amiga de muitas outras mulheres; péssima amizade.
Um triste dia me olhei no espelho e percebi a necessidade incontrolável de perder peso. Pensei em apenas parar com os doces mas a coisa foi mais além...não comia meu café, dava um fim no meu almoço e da mesma forma fazia com o jantar. Todo o dia era a mesma luta contra a comida, o mesmo desafio e estratégias para driblar as pessoas afim de encontrar o precioso lixo que daria um fim àquela coisa, até então nojenta, chamada comida. Qualquer maçazinha que levava à boca já se ouvia a Ana sussurrando lentamente ‘’ não coma, isso engorda’’, e se não a ouvisse eram horas pulando corda pra aniquilar aquela fruta engordativa. A dor era insuportável, a mente me culpando o tempo todo, as pessoas me olhando com preocupação quando ( pra mim , inacreditavelmente) se assustavam com a minha magreza.
A Ana no início parece amável e certa, mas no final ela destrói. Escrevo isso com muita dor, quem me conhece sabe que não gosto de lembrar disso, mas penso que é bom compartilhar esse tipo de experiência por ser, mesmo que as vezes imperceptível, parte da realidade de muitas meninas que precisam de ajuda.
O culto ao corpo tem forte influência da mídia; mulheres idealizadas em propagandas, modelos com seus corpos magros fortalecendo a idéia de que aquilo é bonito, aquilo é o ‘padrão’ de beleza. É esse padrão que a Ana diz te ‘ajudar’ a alcançar. A anorexia é uma doença massacrante e sofrível. Nunca se está satisfeita com si mesma; quando se entra no NOFOOD logo chegam as tonturas, fraquezas; nem pra lavar a cabeça se tem força. O medo de engordar domina a mente, é só nisso que se pensa e é pela magreza que se vive. A minha sorte foi ter um irmão extremamente atento em mim e conseguiu me salvar de um final cuja a volta seria impossível. A recuperação não foi nada fácil; ter que comer o que se considera um veneno fatal (comida), sair dos 36 quilos, encarar um corpo novo ( e ...grande) é uma luta com o seu psicológico extremamente dilacerante. São meses de dor, e é uma dor que se espalha entre amigos e familiares.
Conclusão...apesar de recaídas, me equilibro em um peso que consideram saudável e com um corpo que consideram ideal. Tenho como moral dessa historia toda que: a verdadeira beleza não é refletida pelo corpo, e sim radia da mais pura essência, do mais profundo sentimento, do simples fato de sorrir e transmitir o que realmente encanta...você.


Gabriela Berner - 1202

sábado, 10 de outubro de 2009

79. OLIMPÍADAS: BOM OU RUIM?

Olimpíadas! Bom ou ruim?
O grande momento, o presidente do COI vai anunciar a cidade sede das olimpíadas de 2016. Eu, como muitos brasileiros, estou esperando sentado no sofá da sala. O resultado tanto esperado sai, e agora...
Agora é a vez do Rio de Janeiro, e do Brasil mostrar que pode sediar eventos importantes. Em menos de 10 anos o nosso país vai sediar os três mais importantes eventos do esporte mundial.
Muitos comentaram sobre Pan, e o criticaram de várias maneiras. Em 2014 teremos uma Copa do Mundo de Futebol, mas nenhum estádio tem capacidade e infraestrutura para receber os jogos. E agora todos pensam como serão as olimpíadas. Será que o Brasil vai mostrar atitude e fazer uma competição respeitosa e lembrada por todos? Lembrada, com certeza, ela será, já que será a primeira olimpíada no Continente Sul-Americano, e logo na nossa cidade, a Cidade Maravilhosa. A cidade das praias, do Cristo Redentor, das belas mulheres, da falta de segurança, da falta de transportes públicos, da saúde precária e da educação inexistente. Como vimos, nem tudo é perfeito por aqui, mas quem sabe não passe a ser?
Temos uma grande oportunidade, vamos mostrar que o Brasil pode e que está pronto para sediar uma Olimpíada, uma cidade do futuro que impressionará a todos e que sim, será lembrada como uma das melhores cidades sedes. Apóiem o nosso país e não fiquem apenas reclamando do que já está feito.

Henrique Paraguassu - 1101

78. E AGORA?

E AGORA?

E agora?
O que faremos para reverter
A questão do aquecimento global
E a situação da Terra a se derreter?

O que aconteceu com o homem
Que se esqueceu do mundo em que vive?
Que devia lutar e seguir enfrentando,
Para que, um dia, ele fosse totalmente “livre”.
O que acontecerá se cada ser humano
Ao levantar todos os dias de manhã
Pensar em um planeta menos leviano
E em um melhor amanhã?
E agora?
O que será de toda essa gente
Que ainda está por vir?
O que será das pessoas
Que ainda querem o mundo descobrir?
A minha criatividade acabou de fugir ...
e agora?

Carolina Guimarães - 1201

77. RELACIONAMENTOS

Relacionamentos (?) Contemporâneos


Atração, desejo, paixão, amor. Difícil definir as relações entre as pessoas atualmente. Relacionamentos entre pais e filhos, entre amigos, colegas, profissionais e casais, sofreram grandes mudanças, os motivos são os mais variados. Compromissos,correria,stress são alguns dos principais fatores que aumentam a distância entre as pessoas.
A comunicação raramente é feita face a face, telefone, computador e mensagens via celular vêm substituindo a aproximação. Assim as relações se tornam cada vez mais artificiais, rápidas e até mesmo descartáveis.
Dentro de casa, os familiares quando chegam, cada um vai para o seu quarto, vivendo em seus respectivos “mundinhos”.O beijo, o toque e o sentir empaticamente o outro, ficou esquecido.
As pessoas preocupam-se apenas com as suas próprias barrigas, querem se sentir bem mesmo que sacrifiquem a felicidade do outro e não satisfazendo-se, simplesmente, saem da relação.
O mundo moderno trouxe inúmeras vantagens e comodidades para a população, porém afastou a simplicidade, que é tão importante para as relações interpessoais como visitar alguém querido, almoçar com a família, se preocupar em entender o outro e até mesmo dar um bom dia.
As pessoas estão muito apressadas e acabam vivendo por antecipação, preocupam-se e só pensam no futuro. Acabam, com isso, por esquecer o presente e, consequentemente, culpam-se por coisas que fizeram ou deixaram de fazer. Atualmente, ou vivemos no passado, ou no futuro.Quando o presente terá vez?


Danielle Cavalher - 1202

76. TEMPOS MODERNOS

Tempos Modernos

Em tempos como os nossos, vê-se o amor sendo posto de lado e perdendo importância gradativamente. Amar a família, amar ao próximo, amar a qualquer outro que não seja a si próprio, já não é tão importante. A sociedade moderna, inconscientemente ou não, acaba oprimindo o amor e, consequentemente, tornando-se sem vida.
O corre-corre diário implica uma busca pelo prazer imediato, sufocando o amor e desprezando momentos importantes como ensinar o filho a andar de bicicleta ou ver seus primeiros passos. Não há mais tempo para amar e, quando há tempo, não é interessante gastá-lo com algo tão subjetivo como o amor.
Um fator crucial para a desvalorização do amor é a tão falada realização profissional. Muitas pessoas estão adiando cada vez mais a sua vida amorosa para buscarem prioritariamente crescer na carreira escolhida. Nem seria necessário postergar a felicidade no amor, mas a obsessão pela carreira acaba impedindo o indivíduo do contrário.
Além disso, o conceito de amor em si está desvalorizado. Atualmente, diz-se amar a qualquer um. Ama-se um hoje, mas o amado será outro amanhã. Esse é um dos mais marcantes efeitos da busca pelo prazer imediato.
Assim, o amor tem sido alvo de constantes intempéries da sociedade moderna. Mas nem tudo está perdido. Visto que a humanidade é tão antiga quanto o amor e este tem sobrevivido aos caprichos daquela, conclui-se que mesmo assim o amor sobreviverá.

Rebecca Fonseca Soriano - 1202

75. OLIMPÍADAS EM 2016: A FAVOR OU CONTRA?

O fato de as Olimpíadas de 2016 serem realizadas no Brasil está sendo comemorado por muitos brasileiros. Entre eles, políticos, pessoas importantes ou o simples cidadão, os quais acham que a cidade está pronta para isso e que ter as Olimpíadas aqui trará muito benefícios.
Em seu programa, “Café com o Presidente”, Lula rebateu críticas sobre os altos gastos que uma Olimpíada acarretaria para o país, dizendo que os benefícios trazidos por ela serão ainda maiores.
Porém existem pessoas que acham absurda a ideia de querer organizar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, em uma cidade, ou melhor, em um país inteiro que precisa de recursos urgentes em educação, saúde, transporte, segurança e muitas outras áreas.
O gasto com a infra-estrutura de uma Olimpíada é gigantesco. Calcula-se que a China tenha investido mais de 60 bilhões de dólares e Londres, que será a sede em 2012, calcula até agora um gasto de 120 bilhões de reais.
Se pensarmos que no Brasil a corrupção “arrecada” 120 bilhões de reais por ano, sem Copa do Mundo e sem Jogos Olímpicos, imagine com esses eventos… Esse valor se multiplicará, infelizmente.
Mas o Rio de Janeiro já é a sede das Olimpíadas de 2016. Isso já é um fato, agora é só ver no que vai dar e esperar pelo melhor.


Carolina dos Reis Martins do Valle - 1202

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

74. HONESTIDADE

Honestidade
A mentira é um dilema complexo e profundo. Algo que todos um dia já pensaram sobre, tentando entender o que é ela e até onde vai sua influência sobre nós. Só chegamos a mais perguntas. Você mente para lucrar, para proteger, para ridicularizar, para se exibir, para solucionar, para aliviar, para se divertir, para esquecer, para satisfazer, para machucar, para seduzir, para agradar.
A mentira foi tão banalizada e difundida que fez com que a verdade virasse uma moeda de troca. Você diria a verdade como um pagamento, uma espécie de ‘eu te faço isso e você me diz a verdade’. Até amigos agem assim entre si, normalmente. Mesmo com você dizendo a verdade, a outra pessoa continua duvidando de tão acostumado com as prazerosas mentiras que o tempo todo ecoam em seus ouvidos.
Mas qual é o segredo da mentira para tal popularidade? Ela sabe ser atraente. Todos gostam de acreditar nela. Você cultiva uma realidade fantasiosa que, no final, você preza mais do que a verdadeira, pois essa é seca, sem gosto, cruel.
No final, como o ser humano, tão emaranhado em suas mentiras, pode ser capaz de se libertar e viver uma vida limpa? Duvido que exista uma resposta para essa pergunta. A mentira é tão forte que comecei esse texto com a intenção de falar sobre a virtude da honestidade e de falar de como ela é essencial em nós vidas, mais do que nunca, mas terminei falando de algo bem mais interessante,da sensação que é a mentira no mundinho em que vivemos.
Bruno Aguilar - 1201

sábado, 3 de outubro de 2009

73. MATEMÁTCA

No país da matemática
as operações são tão simpáticas
os logs são bandidos.

No país da matemática
as raízes são quadradas
as questões elaboradas
as potências elevadas.

No país da matemática
simplesmente matemática
cinco sílabas são primas
que governam a nação.

Que maldade!
Que heresia!
História , português e matemática
eu faço outra poesia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

72. CHEGANDO AO FIM

Cada vez mais o nosso planeta mostra sinais de estar em mudança, mas esses sinais não são animadores. Nós estamos pagando um preço por ter negligenciado o nosso planeta por centenas de anos. Destruímos florestas, poluímos as águas, matamos os animais, desrespeitamos a natureza ao nosso redor. Ainda assim ficamos espantados quando os chamados desastres naturais ocorrem.
Nos últimos tempos, coisas que se consideravam impossíveis ou inacreditáveis vêm ocorrendo.

Diziam que não seria possível um furacão ou ciclone no hemisfério sul, mas em 2004 um ciclone atingiu Santa Catarina. No mesmo ano, ocorreu a tsunami na Ásia e, no ano seguinte, o furacão Katrina nos EUA, dois dos maiores desastres naturais já vistos. As calotas polares estão derretendo, assim como a neve em muitas regiões em que nunca se pensaria que isso fosse ocorrer. E isso tudo é nossa culpa. Por muito tempo, fomos como parasitas, retirando os recursos do planeta para nos satisfazer. Até os nossos esforços para recuperar a floresta são, principalmente, para manter os recursos para continuarmos usufruindo deles.

Há quem diga que esses "desastres" sejam sinais. Sinais da natureza e, porque não de Deus, nos mostrando que devemos mudar. Tudo isso me faz lembrar da história do Dilúvio, onde Deus inundou o mundo pois suas criações, os humanos, estavam corrompidos pelo mal. Outras religiões e lendas contam sobre um deus destruindo o mundo quando este não possuía mais salvação para criar um novo. Se tudo que vêm ocorrendo é um sinal divino ou não, não sei, mas que isso tudo serve para mostrar que precisamos mudar a forma como tratamos o nosso planeta, isso eu tenho certeza.

Gabriel Teixeira - 1102

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

71. LEGALIZAÇÃO DA MACONHA: UM CASO A PENSAR

Atualmente, está sendo discutido um tema muito importante, que é a legalização da maconha. Muitos brasileiros são a favor, outros são contra e também há a camada da população que ainda não se pronunciou a respeito da situação, calando-se. Diante disso, uma atitude deve ser tomada, sendo necessárias políticas eficazes de descriminalização de tal droga, tendo em vista o fim do tráfico e a redução de seu consumo.
A maconha é uma droga que possui um contingente de usuários muito elevado. Com sua legalização, poderia haver uma diminuição do tráfico de drogas, visto que ela passaria a ser vendida em farmácias de forma legal. Não só diminuiria o tráfico, como também a violência.
Muitos viciados não pagam a maconha que utilizam, ficando cheios de dívidas devido ao preço alto que os traficantes cobram. Por isso, acabam sendo mortos. Mortes estas que diminuiriam de forma significativa; pois ao comprar a maconha em qualquer loja, o usuário estaria protegido pela lei.

Adolescentes, hoje em dia, possuem um desejo proibido: aquele de experimentar algo novo, algo proibido. A maioria acaba no mundo das drogas e encontra nelas um meio de esquecer todos os problemas. Com a legalização, essa tendência à fuga dos padrões normais por parte dos jovens não repercutiria no aumento do consumo de maconha, haja vista a facilidade de acesso a ela. O permitido não atrai, afasta; porquanto, na maioria dos casos, o que norteia suas atitudes é a necessidade de estar no foco das atenções, chocando os que estão a sua volta. Usar algo legalizado não assusta; não choca; não faz o efeito desejado.
Portanto, no que diz respeito à legalização, há muito no que se pensar, de modo que qualquer decisão que o governo tome, deve ser estudada antes, para que não gere problemas posteriores. Agora cabe a todos os cidadãos brasileiros não se calarem diante dessa situação e se posicionarem: a favor ou contra; mas o mais importante é se posicionar.

Ana Paula Pimenta 1201

70.ENTRE DOIS AMORES

Entre dois amores
apenas um
na incerteza do dia
entre a escolha tardia

Tão simples querer tudo
tão difícil ter que escolher
não sei se o sentimento é suficiente
não sei se devo sofrer

Por que os dois tem de estar iguais?
Para que me colocar nessa situação
onde a lógica supera a emoção
diante da incerteza da imaginação?

Se for para a felicidade de um
e descontentamento do outro
decido esquecer isso tudo
e esperar mais um pouco.


Lucas Firmida - 1101

terça-feira, 29 de setembro de 2009

69. A HISTÓRIA DO CAFÉ

Rege uma lenda, que centenas de anos atrás, um pastor chamado Kaldi observando seu lindo e verde pasto notou que suas gorduchas cabras ao se alimentar das reluzentes folhas de uma árvore baixa ficavam mais sagazes e agitadas, tal fato o deixou muito curioso, no entanto nada fez, naquele dia. Mais tarde, quando ia se deitar, voltou a pensar na árvore de folhas reluzentes e as tais cabras sagazes. Ainda que tenso e morrendo de curiosidade, Kaldi conseguiu dormir. No dia seguinte, despertou com um pulo, botou suas calças e correndo foi até a árvore que o intrigava. Ao chegar perto, notou frutos vermelhos e redondos, arrancou-os e voltou para sua pequena casa. O pastor observou os frutos por alguns segundos e resolveu comê-los assim como faziam as cabras gorduchas. Passaram-se alguns minutos, e Kaldi sentiu algo que nunca havia sentido: uma vivacidade que parecia querer rasgar seu couro. Foi trabalhar e ficou maravilhado com sua agilidade e deu o nome aos frutos de café. Depois, passou a tomá-los todos os dias pela manhã. As cabras de Kaldi não fugiam mais e seu bando cresceu.
A história do café começa no século IX nas altas terras da Etiópia e vai ser difundida pelo Egito e pela Europa. Desde então, o café é um fator econômico e social muito presente e já foi a principal economia do Brasil. Seus plantadores já passaram por crises enormes e devastadoras como a de 1929, porem, os grãos morenos e torradinhos sempre se mostram fortes, superando todos os obstáculos, a cada ano. Só o Brasil, vende cerca de 2400 milhões de toneladas que serão consumidas por bocas sedentas ou sonolentas de todo o mundo.
Nas ilhas de Sumatra, Java, Sulawesi, Filipinas e no arquipélago da Indonésia, existe um processo de produção de café quase sagrado, no qual os grãos servem de alimento a uma espécie de gambá chamada civeta. Os grãos não são digeridos e atravessam intactos o sistema digestivo do pequeno animal; este processo da ao maravilhoso café o nome de Kopi Luwak e será vendido em países como Estados Unidos e Japão por cerca de mil dólares o quilo. O Kopi Luwak é degustado pelas bocas refinadas de muitos ricos especialistas, que afirmam que o inigualável café tem um toque de chocolate e suco de uva.
Parece que não foi só Kaldi que se apaixonou pelos mágicos e avermelhados frutos dessa linda árvore.
Artur Souto - 1102

68. DROGAS

Superar inseguranças, preencher vazios ou mera curiosidade são alguns dos fatores que podem levar os jovens às drogas, porém sair delas é um pouco mais complicado. São inúmeros os exemplos de pessoas escravas das drogas. Um deles, famoso no mundo inteiro, é o da cantora Amy Winehouse, que com 24 anos já têm suspeita de enfisema pulmonar e passou por clínicas de reabilitação para se livrar dos vícios, o que ainda não aconteceu. Outro caso menos “glamouroso” e mais próximo do nosso dia-a-dia é o da mãe que teve de acorrentar o filho – usuário de crack – para tentar tirá-lo da dependência, na Vila Caturrita, em Santa Maria.
O jovem em geral, cada vez mais, experimenta algum tipo de droga. Seja ela licita ou ilícita. O álcool é a droga mais utilizada pelos jovens entre 12 e 17 anos. A idade de início do uso do álcool é de 12 anos. Depois do álcool, as drogas que crianças e adolescentes experimentam com menor idade são o tabaco, os solventes e os medicamentos (anfetaminas, benflogin e etc.) Em seguida, vêm as drogas ilícitas, como maconha e cocaína. O que facilita o contato com as drogas são muitas vezes os familiares ou o grupo de amigos e o fácil acesso a elas. Outra droga que vem aumentando o numero de usuários, por ter quase os mesmos efeitos da cocaína e ser muito mais barata, é o crack.
Existem milhares de opiniões de grandes médicos e políticos sobre as drogas. Alguns dizem que as drogas lícitas deveriam virar ilícitas, como o álcool por exemplo, e algumas ilícitas poderiam virar licitas como a maconha.
A maconha é um pouco diferenciada nesse estudo porque, é provado cientificamente que ela pode ajudar no tratamento de doenças e que não é uma droga que vicia quimicamente. Até hoje não há nenhuma lei que esteja para ser aprovada sobre isso, mas a passeata da maconha continua a pressionar governo e sociedade.
A prevenção é a melhor solução contra as drogas, pois o tratamento de um dependente químico é longo e não é garantia de uma vida sem o uso.
Não estou querendo fazer nenhum tipo de apologia, o que não pode existir é o preconceito da sociedade em relação ao dependente. Espero que tenha explicado um pouco sobre o assunto.
Lucas Santana - 1101

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

67. DIFERENÇAS

Existem diferenças de cor, raça, religião ..
Mas todas devem ser vistas e respeitadas pelo coração.
Apesar das diferenças,
Um depende do outro,
Não dá para se viver solto.

Ninguém é perfeito!

Se não existissem as divergências,
O que seria do branco, se todos preferissem o preto?

Vanessa Godinho Leite - 1201

66. PENA DE MORTE: UMA BOA SOLUÇÃO?

Desde tempos imemoriais, a sociedade humana sempre se encarregou daqueles que infringiam gravemente suas leis com a pena de morte. Esta já teve diversas formas, entre elas, crucificação, guilhotina, fogueira, enforcamento, fuzilamento, cadeira elétrica e injeção letal. Aqui no Brasil já não ocorre uma - legalmente - há décadas, se não séculos. A pena de morte é um assunto extremamente polêmico, batendo de frente com tópicos como o aborto, dividindo a população mesmo que de forma indireta. Além disso, essa questão desafia o bom senso, uma vez que quando somos educados, uma das instruções mais reforçadas é jamais matar outra pessoa. Porém, se alguém quebrou esta regra inscrita na sociedade, seria mais que justo matar esse indivíduo também. Se nas salas de aula você perguntar: "É correto matar outra pessoa, se esta pessoa já tiver assassinado alguém?" O bom senso nos leva a afirmar que não e assim as pessoas mantém sua imagem para com a sociedade, intacta, mas será que é isto o que realmente pensam?
Existe também uma importante questão emocional, aqueles que tiveram uma pessoa querida como vítima de assassinato acabam inclinando para o lado daqueles que concordam com o retorno dessa pena. Se analisarmos friamente a questão, podemos ver com clareza que a pena de morte é uma forma eficaz de repreensão contra futuros crimes, mas também é evidente que essa repreensão pode resultar em revoltas populares, como aconteceu e acontece em qualquer um dos trinta e seis estados dos Estados Unidos que a legalizaram. Já vendo pelo lado das pessoas próximas das vítimas, que apesar de usarem argumentos parecidos, explicam de forma sútil que é uma questão de querer justiça, "você colhe o que plantou", apesar de alguns negarem, é de conhecimento público que a opinião deles seria totalmente diferente se isso não tivesse ocorrido com seus entes queridos. Mas eu não os culpo, no lugar deles eu provavelmente agiria da mesma forma e acho que é hora de todos pensarmos nisso. Você, meu caro leitor, agiria assim?
Já aqueles que são contra esta pena afirmam que não seria aplicada de forma eficaz e, como consequência, vários inocentes seriam executados anualmente. Também afirmam que é uma violação dos direitos humanos. Até certo ponto eles têm a razão absoluta ao seu lado, realmente é uma violação dos direitos humanos. Também afirmam que atualmente, a mais utilizada pena de morte - a cadeira elétrica - é feita de forma que faz dos algozes tão criminosos quanto o homem sentado na cadeira. Antes de ir para a cadeira, o criminoso tem injetadas em seu corpo drogas que evitam que esteje acordado enquanto é eletrocutado. Acontece que muitas das vezes, a dosagem não é feita de forma correta e a pessoa está acordada e sente a dor provindas da eletrocutação. Quando a pena de morte é feita com a injeção de um veneno fatal, também usa-se os mesmos argumentos, afirmando que o condenado estava totalmente consciente e assim, fora também vítima de assassinato.
Minha opinião se resume no provérbio popular antes citado: "Você colhe o que plantou." E mais uma vez eu pergunto a você, caro leitor, você é a favor ou ou contra a pena de morte?

Caio Cordeiro - 1201

65. DESISTIR? POR QUÊ?

Existem várias pessoas que desempenham ótimos papéis em suas vidas e realmente se destacam no ramo em que atuam, vivem, ensinam etc. Porém, às vezes, essas pessoas passam por situações que não previam e que podem alterar totalmente suas vidas, seja com elas próprias — acidentes ou coisas parecidas — ou com alguma pessoa que amam — a perda de um parente querido.
Muitas vezes, essas pessoas deixam que esses acontecimentos tomem conta de suas vidas; e, assim, vivendo somente em função desse problema, deixam tudo o que viviam para trás. Esquecem-se de que aquilo que viviam influenciava positivamente na vida de muitas outras pessoas. Porém, muitas vezes, conhecemos pessoas que não permitem que um acidente possa interferir em sua vida. Ela não se deixa abater pelo problema, que pode sim ser muito grave, e encara a vida dali em diante como mais um desafio.
Podemos citar como exemplo o caso de uma surfista chamada Bethany Halmilton que levava uma vida normal. Fazia surf todos os dias que quisesse, na praia que quisesse, até um dia em que tudo mudou em sua vida. Bethany estava em uma praia onde sempre costumava ir; esperava por uma onda, quando, de repente, sofreu um ataque de um tubarão branco. Ela foi levada a um hospital por uma amiga que a acompanhava no surf. Bethany teve de amputar seu braço esquerdo, porém não desistiu, depois de uma difícil recuperação, Bethany já estava surfando de novo. Hoje, ocupa o topo de uma importante competição internacional.
Temos também o exemplo do jogador de futebol Ronaldo, que sofreu anos atrás uma ruptura de um ligamento do joelho, mas se recuperou totalmente e voltou a jogar. Há algumas semanas atrás, Ronaldo sofreu outra ruptura de ligamento, porém, no outro joelho. Ronaldo disse que faria o máximo para se recuperar e voltar aos treinos de futebol e demonstra vontade de se aposentar no Flameng. Vamos torcer por ele!
Enfim , todos sofremos dificuldades em vários momentos de nossas vidas. Cabe somente a nós resolvermos continuar ou não. Devemos então reunir forças e passar por todos os problemas que a vida nos proporcionar, sempre lembrando que esses problemas podem se transformar em momentos de glória e de certeza de que somos capazes de superar obstáculos.

Matheus Mandarino - 1202

64. FORÇA

A gente supera
Não importa a altura do tombo
Não importa o tamanho do rombo
Que no coração seja feito

Porque nada é perfeito
Mas quando acontece há senso
E basta o tempo e um lenço
Pra enxugar qualquer lágrima vã

Porque basta a manhã
Pós a noite que não foi dormida
Pra que se aprenda que a vida
É mestra e nós aprendizes

Porque são cicatrizes
Que nos lembram do aprendizado
Que apesar da dor foi deixado
Assim que se pôde se erguer

Mas a mão que nos ergue
É a própria e nenhuma outra mais
E assim o que fica pra trás
Nos mostra, enfim, que a gente supera.

Bárbara Bottino - 1202

domingo, 27 de setembro de 2009

63. A DURA REALIDADE

Vivemos em um país subdesenvolvido, e como tal, enfrentamos problemas como a fome, a pobreza, a violência, a desigualdade social, enfim, problemas que, infelizmente, já fazem parte do nosso cotidiano. E sempre ouvimos os mesmos discursos: se nos preocuparmos mais com as famílias menos favorecidas, se houver mais policiamento, se as autoridades fizerem isso e aquilo... Mas sempre continua a mesma coisa: gente morrendo de fome, de bala perdida. Porém, quando será que isso, realmente, vai mudar?
A tendência é piorar. Sim, temos campanhas e ONGs que ajudam. Eu não sou contra; muito pelo contrário, sou a favor, mas só isso e promessas de políticos, que só querem ganhar votos, não vão tirar as crianças dos sinais e colocá-las nas escolas. De que adianta as crianças irem para a escola, se muitas não rendem o esperado por falta de estrutura familiar? E por não terem expectativas de melhoria de vida, vão para o tráfico e viram bandidos. Eles sabem que é errado; mas, desde que nasceram, convivem com isso nas favelas onde moram. Eles sabem que um "cara" com um fuzil na mão é sinal de poder, e ele quer ter esse poder pelo menos uma vez na vida. Quem sabe a última? Ele quer ter o dinheiro, o qual, mesmo que seja "sujo", compra coisas que ele sempre desejou, e que dificilmente iria conseguir se não fosse pelo roubo ou pelas drogas que vendeu. Resumindo, a bola de neve já está formada e não se tem muito que fazer, até porque as autoridades só se preocupam com seu bolso e não estão nem aí para ou resto.
É claro que há exceções, sim; mas só elas não são capazes de mudar esse país. Elas podem melhorar, mas sempre veremos aquele menino pedindo esmola no sinal para ajudar seu irmão mais novo que não tem o que comer. É duro enfrentar a realidade, infelizmente essa é a real situação de um país como o nosso: um pais muito rico; porém, politicamente, muito frágil.

Gustavo Maciel - 1202

62. MUNDO MAIS DESONESTO

Neste mundo tão rico e nobre
Porque a maioria ainda é pobre?
Se o mundo é tão criança
Deixe a humildade entrar na dança
Rico e pobre lado a lado
Desigualdade para todo lado

Então me diga presidente
Onde está o trabalho pra toda essa gente
Tem que pagar pra ser inteligente
Dêem comida e casa à essa gente
Exigimos um governante decente
para acabar essa história de infelizmente

Onde vocês querem chegar
Roubando dinheiro de quem só faz trabalhar
Ajude o povo pra sua alma lavar
Corrupção é só o que eu consigo enxergar
liberte esse povo e deixe-os caminhar
Na mediocridade não podem estagnar.

Olair Felipe - 1101

61. ALERTA GERAL

Gripe suína! Retornamos às aulas, e agora?

Agora devemos fazer nossa parte, colocando em prática todas as orientações que nos foram dadas através dos diversos canais de comunicação.

Orientações como: lavar frequentemente as mãos; fazer, sempre que necessário, o uso do álcool gel; utilizar os bebedouros com copos descartáveis; evitar aglomerações ou lugares pouco arejados; não compartilhar alimentos; e muito mais.

Porém, com o passar do tempo, tais orientações não podem cair no esquecimento. Elas devem tornarem-se hábitos constantes no nosso dia a dia.

Com isso, ganharemos tempo para que os grandes institutos de pesquisas trabalhem na produção de uma vacina eficaz; de preferência, ainda para este ano de 2009.

Espero que nosso retorno às aulas tenha sido de forma consciente!

Bruno Maia Tavares - 1102

terça-feira, 22 de setembro de 2009

60. MUNDO CAPITALISTA

A cada dia que passa, mais o mundo parece estar perdido. Às vezes ficamos até desanimados e desperançosos de que o mundo possa mudar.
É só ligarmos a TV para vermos como o mundo está contaminado com tanta maldade: tragédias, guerras, mortes, fome, miséria, assaltos, estrupos, tráfico de drogas, corrupção, desmatamentos, queimadas... e, mesmo assim, nem tudo aparece na televisão. Nós só vemos uma parte do que realmente acontece.
Cada vez mais as pessoas estão ficando mais individualistas, sem amor, sem respeito, valorizando mais os bens materiais do que a VIDA — das pessoas e sua própria...claro! Afinal, estamos vivendo em um mundo capitalista. Onde tudo gira em torno das altas contas nos banco, fazendo-nos acreditar que quem tem mais dinheiro é realmente"alguém" na vida.
Nós somos influenciados de muitas formas para estarmos sempre na moda. O mercado sempre está lançando um produto mais sofisticado que o outro, deixando-nos com vontade de sempre estarmos comprando. Pensamos que isso é a verdadeira felicidade! Muitas das vezes, não necessitamos do tanto que temos, nem damos valor ao fato de que temos tudo de bom e de melhor, mesmo com tantas pessoas necessitadas por aí.
O que estamos é cada vez mais enganados e não paramos para perceber que isso está fazendo mal a nós mesmos! Nós sabemos que, se não tivermos conciência disso, a tendência é só piorar. Então não fique parado aí, faça a sua parte para mudar o mundo, que a sociedade agirá de outra forma!

Amanda Khalil - 1102

59. CRISE CARIOCA

Hoje em dia, não é preciso saber muito sobre a população brasileira para ver que nossa maior paixão é o futebol. E quando o assunto é esse, lembramos logo dos grandes times do Rio de Janeiro, ou seja, Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. Entretanto o momento deles não é digno dessa honra toda, não.
A situação desses clubes é tão ruim que antes, tínhamos tantos clubes na primeira divisão nacional (e que muitos até foram campeões) e hoje em dia, temos apenas três times na primeira divisão. Não ganhamos um titulo nacional há 9 anos e nossa melhor colocação no século XXI foi em 2007, com o Flamengo, num apagado 3º lugar.
Isso tudo é conseqüência do amadorismo dos dirigentes. É inadmissível que o Tigres do Brasil, que é um clube empresa de apenas 5 anos, seja o único clube do Rio de Janeiro a ter um Centro de Treinamento próprio, enquanto os supostos “grandes” têm uma estrutura precária, atrasam salários e possuem uma diretoria amadora. Todas as semanas vemos nos meios de comunicação, erros grosseiros de dirigentes de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo. “Passar a mão na cabeça” de jogadores é um deles; sem contar as contratações absurdas (mesmo com os “cofres vazios”); ou o que é pior: deixar o patrocinador mandar no clube.
Esse ano, temos um clube de muita tradição na segunda divisão; e, daqueles que estão na Série A, dois então “pedindo” para também serem rebaixados. Existe um outro que também estava indo muito mal, mas que agora vai se recuperando.
Enquanto isso não mudar, enquanto não tivermos estruturas dignas de clubes centenários, não teremos outra escolha a não ser comemorar, no máximo, um titulo estadual, que é disputado com equipes de terceira e quarta divisão.

Arthur Bôa - 1101

58. ESCOLHER SUA PROFISSÃO

Quando somos pequenos, nunca paramos para pensar sobre o nosso futuro profissional. Talvez não nos damos conta do quão importante ele é.
Com o amadurecer da idade, vemos que a escola não é para sempre. Um dia, esse trajeto escolar se acaba. Então, vemos que temos que assumir responsabilidades, que nossos objetivos não são mais passar de ano. De agora em diante, teremos um mercado de trabalho pela frente, o qual não é nada generoso quando, para ele, não estamos preparados.
O primeiro grande desafio de nossas vidas acontece ao encararmos o vestibular. Nesse momento, temos que escolher uma profissão. Para muitas pessoas, é a coisa mais fácil do mundo; no entanto, para outras, isso é bastante complicado.
Muitas dessas pessoas, que não sabem o que fazer de seu futuro, não descobriram ainda uma carreira com que se identificassem ou, pelo menos, qual é o seu dom ou inclinação. Afinal, todos temos um dom. O pior de tudo é que, nem sempre, o descobrimos no momento em que mais precisamos: o do vestibular.

Caio Denecke - 1101

57. PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Sempre, todo dia, toda hora, todo minuto, todo segundo, temos que escolher como iremos viver. Nossas escolhas interferem no nosso futuro, sendo que o passado nada mais é do que a consequência do futuro. Escolhemos seguir caminhos que nos levarão ao certo e ao errado. Mas o que é certo? E o que é errado? O que é certo pra mim, pode ser o errado pra outra pessoa, e o que é certo pra outra pessoa, pode ser o errado pra mim.
Eu acredito que quem traça nossos caminhos somos nós mesmos. Em nossas vidas temos milhares de oportunidades, e, na maioria das vezes, as desperdiçamos, por pura acomodação. Por isso nunca podemos nos contentar com o que temos. Sempre temos que querer mais, porque senão o que seria do mundo? Se o homem tivesse sempre se contentado com tudo, a gente ainda estaria vivendo na Era das Cavernas.
Acho que nós fazemos caminhos de vida errados. Talvez o grande problema seja que nós sempre vivemos em função do futuro. Vivemos sempre com base nisso, mas o único futuro certo que nós espera é a morte, e esse é o único caminho que não podemos escolher. Não sabemos quando iremos morrer, por isso acho que deveríamos viver todos os dias intensamente, porque nós infelizmente não sabemos qual será o dia de amanhã. Por exemplo, se eu morresse hoje, eu ia me arrepender de tudo que eu poderia ter feito no tempo em que fiquei programando coisas pro futuro. Infelizmente, vivemos numa sociedade que nos ‘ obriga ‘ a sobreviver, e não a viver.

Clara Coelho - 1102

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

56. CRESCER

Felipe era meu vizinho, e também meu melhor amigo. Ele era aquele tipo de pessoa que não se conforma com o mundo, nem com a pobreza, e estava sempre reclamando da hipocrisia das pessoas. Por um lado isso era legal, não me deixava cair no conformismo; mas por outro, às vezes, aquele papo filosófico e as crises existenciais cansavam. Não sei dizer se ele era feliz. Ele via beleza nas coisas mais simples da vida, mas acho que não conseguia aproveitá-las, estava sempre indignado com alguma coisa.

Um dia ele estava me falando sobre fugir daquela vida, não aguentava mais a manipulação, a fofoca, aquela falsa felicidade. Eu dizia para ele que não era tão complicado assim, que a felicidade era bem mais simples do que ele imaginava, que ela estava espalhada a nossa volta. Bastava não pensar nos problemas a toda hora!

— Eu não sei, a liberdade por si só, é tentadora demais. Se você se encontra numa rotina, você se encontra preso, sendo julgado e controlado a todo o momento. Ir embora pode lhe parecer dramático demais, mas é melhor do que me acomodar.

Eu parei um pouco, e respondi que aquilo tudo era besteira, que ele era feliz, que devia aproveitar um pouco a vida, sabe? Nem todos os problemas do mundo eram culpa dele, então porque ele insistia nessa ideia?

— Não, eu não acho que todos os problemas sejam minha culpa, só não sei como você dorme tranqüila, enquanto o mundo vive esse genocídio. Esse holocausto informal.
Era óbvio que ele tinha a razão, mas mesmo assim cochichei: “O mundo não é tão ruim assim”. Ele não respondeu, e ficou ali olhando para o tênis velho que usava.
Semanas depois, percebi que ele tinha esquecido toda aquela história de fugir, e que estava bem de novo.

Tempos depois, eu o observava enquanto comíamos. Vi que ele mudara. Não tinha mais aquele brilho nos olhos, aquela indignação. Ele cresceu, se conformou. E juntamente com a indignação, foi-se embora o desejo de fugir, de revolucionar. Ele mudou assim como todos mudamos. Afinal, já quisemos e acreditamos que iríamos mudar o mundo. O que acontece então? Absolutamente nada. Apenas crescemos.


Aline Assumpção - 1102

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

55. NAZISMO: UM DOS MOMENTOS MAIS TENEBROSOS DA HISTÓRIA

Toda guerra gera mortos, mas a II Guerra Mundial bateu recordes: foram seis milhões de judeus que perderam a vida. Seus nomes e histórias foram apagados para sempre. Porém, o mais assustador é que o destino dos sobreviventes era muitas vezes pior do que o dos que pereciam.

Certo dia, lendo uma revista, me deparei com depoimentos de judeus que sobreviveram ao nazismo. Entre eles, o depoimento de uma senhora me chamou a atenção: enquanto estavam presas no campo de Auschwitz, as mulheres eram obrigadas a sair do barracão no meio da noite. Uma dessas noites, com fome, frio, humilhação e maus tratos, ela agradeceu a Deus por sua mãe estar morta."

Lembrar dessa época tão triste é a melhor maneira de evitar que algo parecido aconteça de novo. E a ameaça é presente, pois ainda existem grupos ao redor do mundo que apóiam os ideais nazistas. Por isso mesmo, quanto mais pessoas souberem o que foi o nazismo, menor será a chance de ele eclodir novamente.

Thais Gomes - 1101

54. O QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO?

Semana passada, um amigo meu foi reprovado num exame muito importante para a vida dele. Dificilmente haveria outra chance. É claro que ele ficou triste, e todo mundo morreu de pena: a família, a namorada, o cara da padaria (ele sempre conversa com o cara da padaria). Até aí, tudo bem. O problema (problema?) é que, depois de dois dias, meu amigo já estava todo alegre de novo. Refez seus planos e voltou a sorrir. Em vez de ficarem felizes com a superação, as pessoas estranharam. Todos que se aproximavam com aquela cara de "ai, tadinho, eu soube!" sentiam-se decepcionados com a reação dele. Tinha acontecido uma coisa ruim, certo? Então ele precisava estar mal, não?

Quando alguém vem desabafar, eu, que não sou psicólogo, costumo usar a técnica do "já aconteceu comigo". Por isso, comentei com ele uma experiência parecida. Uma vez, consegui algo que queria muito, e aí me diziam frases como: "Uau, você deve estar transbordando de felicidade". E eu não estava, sabe.. Quer dizer, fiquei contente, mas também cheio de dúvidas. O ponto é que, assim como meu amigo, não correspondi ao que os outros esperavam que eu manifestasse. E como nós dois somos confusos e volúveis, começamos a nos questionar se deveríamos estar do jeito que o pessoal queria: desesperado, no caso dele; e saltitante, no meu.

Não precisamos de mais de dois cafés para chegarmos à conclusão de que o negócio era não dar bola para o que "deveríamos" sentir. Os motivos são vários; mas, como tenho só um post, vou falar dois. O primeiro é que não é justo nos culparmos pelo que sentimos ou deixamos de sentir. Não é tipo um botãozinho. Sentimos e pronto. A partir daí, tentamos lidar com nosso interior complexo. A segunda razão tem a ver com esta complexidade: quando as pessoas vêem a nossa vida, elas estão vendo pelo lado de fora; só nós mesmos vemos o lado de dentro. E esse olhar exterior tende a captar as coisas mais superficiais do que elas são para a gente. Dentro de nós, algo pode ser maravilhoso, assustador, amargo, doce. Para os de fora, fica mais fácil classificar apenas como bom ou ruim. Dá para culpá-las? Não. As vivências serão sempre mais complexas para quem as vive. Para os outros que estão lá, ocupados com as coisas deles, começar um namoro é ótimo; já, terminar é péssimo, e assim por diante.

Assim, quando todo mundo acha que você deveria estar ansioso, mas você se mostra tranquilo... você vai ter que aguentar a cobrança. Fazer o quê? Tentar ajustar o botão desse sentimento ou se "desneurar"?

Eu voto na segunda opção. É mais prático respeitar os próprios sentimentos e
bancar o que passa dentro da gente. E digo mais: nem vale a pena se estressar. Melhor dar um sorriso para seu primo (aquele que acha que você tem todos os motivos do mundo para surtar, e você está ótimo. Oba!), e convidá-lo para ir tomar um capuccino. Mas sem jogar sua satisfação na cara dele, é obvio.

André Vuaden - 1101

53. RELAÇÃO DO AMOR

O amor está presente em todas as relações humanas.
Apesar de hoje em dia ser confundido com outros sentimentos, no passado ele era o único que regia certos poderes sobre as pessoas, causando certa preocupação a filhas de muitas famílias da época.

Tal preocupação dava-se pelas famílias forçarem um casamento totalmente arranjado. Elas importavam-se apenas com os dotes e a herança que a filha herdaria por tal casamento, desconhecendo se havia sentimento entre o casal, que muitas vezes nem se conhecia.

Nos dias de hoje, raros são os casamentos arranjados. As filhas têm o poder de decisão sobre o casamento e os pais não as obrigam mais. A liberdade de escolha hoje é bem mais forte, além de muitas mulheres terem se tornado parte ou totalmente independentes.

Apesar das mulheres estarem deixando o casamento para o segundo plano, preferindo a vida profissional à vida familiar, muitas têm o sonho do casamento com os homens que verdadeiramente amam, deixando bem para trás aquele casamento forçado.

Embora haja um grande contraste entre as épocas, o amor nunca deixou de ser o mesmo. Avassalador para muitos, o amor é o maior e melhor de todos os sentimentos.

Renan Sias - 1102

52. A HORA DA ESCOLHA

Todos, um dia, têm que escolher o que irão fazer na faculdade. Estamos expostos a milhares de opções: Direito, Medicina, Farmácia, Engenharia, Jornalismo e por aí vai. Mas porque é tão difícil fazer essa escolha?
Existem pais que querem decidir o futuro do filho, não o deixando livre para pensar. Se o filho escolhe uma profissão que não resulte em muito dinheiro, que não tenha tantas opções no mercado de trabalho e vão consultar seus pais, o que ouvem é isso: “Você não fará esse curso! Quer passar fome?”
Então, quando mais precisamos de uma pessoa que nos apóie para sermos felizes e seguirmos o que realmente amamos, o que recebemos é um balde de água fria.
Por outro lado, também tem aqueles que visam a nossa felicidade: “É isso que você quer meu filho? Então seja feliz, vá fazer aquilo que gosta!”
Isso é o que queremos ouvir, queremos poder dizer o que sentimos, sabendo que tem alguém nos apoiando, junto a nós. E nos momentos em que precisarmos de ajuda, estarão lá para nos amparar.
Escolher o que irá nos determinar como adultos é algo extremamente difícil, mas é uma etapa da vida de todos, e ninguém está imune a ela. Devemos seguir o nosso coração e escolher aquilo que realmente gostamos, pois se escolhemos algo por dinheiro, o profissional formado não trabalhará com amor. Terá uma rotina que para ele é insuportável e não viverá feliz. Será ruim tanto para ele quanto para as pessoas que vivem ao seu redor. Portanto, não tenhamos medo daquilo que queremos, se trabalhamos em algo que gostamos, seremos os melhores naquilo e alcançaremos o tão esperado sucesso.

Joana Feital - 1201

51. RIVALIDADE BRASIL ARGENTINA

Durante vários e vários anos, uma rivalidade muitas vezes tranquila, e outras nem tanto, já virou tradição. Brasil e Argentina, países próximos, que principalmente no futebol não admitem a derrota.

Muitas vezes, quando algum brasileiro viaja para a Argentina ou um argentino vem ao Brasil, sempre são bem recebidos e aquela velha rivalidade é sempre motivo de conversa. Porém, algumas vezes, brasileiros e argentinos passam dos limites, e essa rivalidade acaba trazendo um clima de guerra por causa de um jogo de futebol, ou de opiniões diferentes.

Essa rivalidade, tradicionalmente conhecida em todo o mundo, deve ser tratada como uma brincadeira, uma forma legal e simpática de dividir opiniões. Todos nós temos defeitos e qualidades, e sempre devemos respeitá-los independentemente de nacionalidade e opiniões

Leonardo Machado - 1101

50. PÁTRIA PRIMATA

Nenhuma idéia assim será em vão,
nenhum pensamento,
o desejo de falar tudo que está escondido,
tudo aquilo que foi escrito

Cansei dessa censura
que veda a minha boca tirando o respirar,
cansei dessa ternura
que me diz o que fazer e como andar

Não caiu a ficha do relógio,
a democracia nunca existiu,
não saiu do meu peito o ódio
daqueles que morreram por mim

E as coisas simplesmente não mudam,
são fatos históricos pelo ar,
passageiros como a moda,
numa viagem de ir e voltar

Cansei de ser estrangeiro,
Mas na minha carteira está escrito que sou brasileira,
pobre da minha pátria,
inocente, primata.

Natália Freire - 1101

49. AS MULHERES DE HOJE

Há algumas décadas, os pais escolhiam os marido das filhas. Hoje, muitas mulheres procuram suas almas gêmeas com um clic na internet. Nos dois casos, a mulher não conhece o homem com quem vai conviver futuramente. Mas antes, era o costume. Hoje, é uma opção.
A mulher se relaciona com uma pessoa na sala de bate papo, mas muitas vezes nem a vê. Na minoria dos casos, os dois se falam por meses, se encontram e vivem felizes para sempre. Mas infelizmente, na maioria dos casos, do outro lado da tela do computador, existe uma pessoa mentindo sobre seu nome, idade e até sexo. Muitos frequentam essas salas apenas para se divertir, e por isso, nem sempre o final é feliz.
Kellyn Mo - 1102

48. HISTÓRIA DE UM AMOR

Eramos apenas amigos,
Repousava sobre teus seios sem temor
Em confidência junto a ti eu era outro
Mas me apaixonei por tua inocência

Entreguei em tuas mãos meu coração
Tornei-me mártir de meus próprios sentimentos
Não pude mais chamar nosso momentos de eternos
Não tive forças para julgar minhas ilusões

No meu momento de mais força
Tu encontraste minha fragilidade
Dessa vez pensei que seria eterno
Mas cansei da distância que preservavas

Procurei no vazio do teus olhos
O que eu não encontrava mais nos meus
O ódio e o desgosto, não enchem meu coração
Apenas me resta, a lembrança de um amor passado

Bruno Norbert de Hollanda - 1101

47. AMIZADE ENTRE HOMEM E MULHER

Muitas pessoas questionam a amizade entre homem e mulher, até dizem que ela é impossível na vida real. Mas, ao mesmo tempo, há quem defenda que esse é o melhor tipo de amizade.

Há quem diga que o homem pode ser mais amigo de uma mulher do que outra mulher, pois mulheres são competitivas, uma quer ser melhor que a outra.

Isso realmente acontece muito, mas nesse caso não se pode nomear essa relação como uma amizade. Homens, na maioria das vezes, são bons amigos. A amizade deles envolve mais realismo, eles falam o que pensam e, na maioria das vezes, as mulheres deixam de ser realistas, não por falsidade, mas para mascarar certas verdades que podem nos machucar. Em compensação, quando se está triste, o melhor ombro que se pode ter é o de uma amiga, ela dará a atenção de que se precisa sem ser indelicada, enquanto homens provavelmente irão julgar e classificar a situação como drama.

Outro ponto que esse tema envolve é a questão do interesse. Se ouve muito por aí que não existe amizade homem x mulher sem nenhum interesse, mas isso é muito relativo. Existe amizade entre homem e mulher sim, amizades sinceras e duradouras, mas também existem as "amizades" que se criam somente por interesse. E também não vou deixar de citar que uma grande amizade pode vir a se tornar um grande amor, assim como um grande amor pode vir a se tornar uma grande amizade.


CAROLINA VAZ - TURMA 1102

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

46. IMAGINE

A vida em sociedade nunca foi fácil. A principal ciência que estuda o comportamento coletivo – a sociologia – é tida como a ciência da crise. Revoluções, batalhas, guerras foram travadas para tentar melhorar a sociedade moderna. A Revolução Francesa, uma das mais aclamadas revoluções já vividas, foi um processo emocionante em que milhares de pessoas se uniram para alcançar ideais de igualdade, fraternidade e liberdade. A independência do Brasil, representou um basta numa tradição de exploração em busca da tão sonhada liberdade. A queda do Muro de Berlim,foi um grito que pedia por paz e compreensão entre culturas.
Essas revoluções foram,a seu tempo,impressionantes. Quer dizer, seriam até hoje se tivessem chegado ao seu objetivo. A mesma França que derramou seu próprio sangue por fraternidade, mais tarde, mostrou-se neo-nazista e preconceituosa. O Brasil nunca obteve sua real independência e, até hoje, é marionete dos países mais desenvolvidos.
Enfim,Canudos foi derrotada; Marx nunca viu sua proposta comunista ser atingida; Platão criou utopias que provavelmente nunca sairão do papel (felizmente,por alguns aspectos), embora A República seja uma leitura obrigatória no mundo todo.
Acontece que lutamos por algo em que acreditamos; porém, tendo conseguido nossos objetivos, simplesmente damos as costas aos nossos sonhos, já que a manutenção deles é a parte mais difícil de qualquer revolução. O que uma geração conquista a próxima nega, num processo que deixa a raça humana estagnada.
O que conseguimos até hoje? Muitas experiência e poucos resultados.
Abolimos a escravidão, criamos direitos iguais para todos que são ignorados na maior parte do tempo, desenvolvemos uma consciência social quase totalmente capaz de diferenciar o certo do errado. O que falta para que o futuro deixe de repetir o passado?
Enquanto não descobrimos essa parte, imaginemos um mundo em que as pessoas vivam para o hoje: sem céu, sem inferno, sem segregação, sem propriedade privada. Um mundo em que acima de nós, só o céu. Um mundo que vive na idéia, uma utopia que só será alcançada depois de muitas revoluções francesas.

Isadora Ferrari - 1201

45. FUGINDO DO SERTÃO

Pedro nasceu no interior da Paraíba . Ele é um dos oito filhos de Maria e de César. Família grande , mas difícil de sustentar apenas com o bolsa-família, já que Maria está bem velha, e César não quer trabalhar. A vida de César é no bar,bebendo o dia todo e, ao chegar em casa, bater na mulher.Pedro já estava cansado dessa rotina e decidiu se virar sozinho. Largou tudo, só pra fazer seu sonho virar realidade. Pegou o primeiro ônibus que saía da cidade e, sem olhar para trás, seguiu seu caminho.
Pedro chegou a São Paulo, mas estava sozinho. Não havia ninguém para lhe ajudar; ele teria de passar a noite na rua. E foi na rua que começou a fazer amigos. Com eles, Pedro passava o dia pedindo dinheiro nos sinais da cidade; passou fome, sede, frio; sentiu na pele como é viver na rua e viu seus amigos desistindo de pedir esmolas e entrando na vida do crime, no mundo das drogas.
Pedro tinha tudo pra entrar junto com eles nessa vida; mas algo bem lá no fundo não deixou. Ele sabia que arrumar um emprego seria difícil, pois, sem escolaridade, e ainda vivendo na rua...
Mas o destino de Pedro não era a cadeia nem consultas psiquiátricas, e sim o sucesso. Ele tentou de tudo pra sair daquela situação, e nada dava certo. O melhor que conseguiu foi um emprego como porteiro, não era bem o que ele sonhava , mas era melhor do que estar atrás das grades ou num caixão como seus amigos da rua. Tempos depois, ele se casou teve um filho e é feliz por saber que é um vitorioso nessa batalha que é a vida do homem que vem para o Sul, fugindo da miséria do sertão.

Lucas Rohrig - 1102

44. MINHAS TRÊS PAIXÕES

Três paixões essencias direcionam a minha vida: família, amigos e esporte. Elas me levaram a acreditar muito mais em mim do que qualquer um pode imaginar.
A família é aquela com quem aprendemos tudo o que precisamos para alcançar a felicidade. A união e o amor estão sempre em primeiro plano. Essa imbatível força dentro de mim, me direciona para o melhor caminho.
Os amigos são uma espécie de segunda família que nós mesmos escolhemos. É uma aliança sem a qual não podemos viver. Com eles, aprendemos o verdadeiro sentido de companheirismo e confiança. No futuro, os amigos serão a nossa ponte com o passado. E são eles que estarão ao nosso lado, para nos ajudar, nos momentos mais difíceis.
Por último, é com o esporte que aprendi o que é superação. É muito mais do que vencer obstáculos. É querer, acima de tudo, realizar um sonho. É lutar por ele e alcançar os objetivos da vida.
São essas três paixões que movem minha vida e que me servem como base para enfrentar, de uma forma mais simples, as dificuldades.


Aluna: Mariana Guimarães - 1102

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

43. BRASIL

A vida da população brasileira é uma contradição. Pensando na vida das outras famílias, muitas pessoas têm uma chance na vida e outras não. O que será abrangida nesta argumentação será um dos terrores da humanidade: a Grande Fome .
A desigualdade está se alastrando cada vez mais rápido. O Brasil, por exemplo, pode ser considerado um ‘mundo de dois pólos’ por ser, ao mesmo tempo, rico em belezas naturais e pobre em questão de inteligência e respeito à própria Pátria Brasileira. Muitos ricos não trabalham e todos os dias têm comida na mesa e , quando não querem mais , desperdiçam-na, jogando-a no lixo.
Enquanto isso, há aquelas que passam o dia a na rua para conseguir um resto, e ficam de mãos vazias. A fome é o ‘atestado de óbito’ da raça humana. É assustador saber de que maneira a humanidade irá acabar, e, mesmo assim, não se faz nada para resolver essa situação. Esse país foi ‘virando’, com a maior naturalidade, miserável. Uma parte rica, branca, educada e inteligente. Ao contrário disso, está a parte negra , pobre e com um único sentimento: revolta. Essa ‘epidemia’ revela bem fundo o quanto a parte pobre está sendo separada dos ricos. Querendo ou não, já implantou-se no Brasil o Apartheid.
A fome, é uma realidade da qual não se pode fugir. Esse ‘vírus’ é sinal de exclusão de terra, renda, salário, educação e cidadania. A pior humilhação pela qual uma pessoa pode passar é abaixar a cabeça para o filho e dizer que não pode comprar o que ele precisa, por falta de dinheiro . A humanidade está se ‘desintegrando’ e, logo, não sobrarão trabalhadores para as indústrias , já que a maioria é pobre. São tratados como animais por serem classificados socialmente como ‘seres inferiores’ .
Ao fim disso tudo, pode-se dizer que a maioria dos argumentos citados no texto são baseados em fatos, os quais se vive todos os dias. Se não se achar uma solução o mais rápido possível, a ‘ humanidade ’ será extinta da Terra, quando menos se esperar .

Daniel Portilho - 1202

domingo, 23 de agosto de 2009

42. MÁSCARA

Vivemos um tempo em que temos vários amigos, mas muitos não são verdadeiros. Amamos todo mundo, mas só falamos isso através de um computador ou qualquer outro meio em que não precisamos olhar nos olhos da pessoa e demonstrar nosso sentimento. Isso, algumas vezes, nos causa decepções; pois, ao convivermos com tal pessoa, criamos um sentimento verdadeiro, e passamos a confiar nela cegamente. Até que um dia ‘a mascara cai’ e descobrimos que aquele ou aquela confidente não tem por nós tanta amizade assim. E vou contar uma coisa: dói, dói muito ver que a pessoa em quem confiávamos é alguém com quem não se pode contar.
Já aconteceu comigo, e eu imagino que já tenha acontecido com você também. E nessas horas, nos entregamos ao sofrimento da ‘traição’ e da decepção. Pensamos em jogar tudo para o alto, mas precisamos ser fortes e superiores a tais situações, e foi isso o que fiz em todas as vezes que passei por tal situação.
E após tudo, eu só lhe peço uma coisa: seja verdadeiro em seus sentimentos, seja verdadeiro em suas amizades, seja verdadeiro com você próprio.


Nicole Tomazi - 1101

sábado, 22 de agosto de 2009

41. FELICIDADE

O carro do ano, roupas caras, viagens para Bora Bora, hotéis maravilhosos ... Para alguns, essas realizações são o sinônimo da felicidade. Mas, para que tudo isso, quando não se tem companhia para curtir?
Esses fatores são apenas um acréscimo à felicidade, mas não a razão da existência dela. A existência da felicidade são as coisas mais simples da vida e que não têm preço: pessoas que gostam de mim de verdade pelo o que eu sou, um abraço apertado e gostoso de uma pessoa querida, um sorriso de uma pessoa que eu ame... Isso é o suficiente para tornar qualquer tarde de uma segunda-feira chuvosa em uma manhã de sábado ensolarada e quente.
Fazer o bem para qualquer pessoa, retribuir um sorriso, fazer um elogio também são formas de transformar essa sua tarde chuvosa em uma manhã ensolarada. Não interprete isso como mais um conselho clichê e vá curtir sua felicidade !

Camila César - 1101

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

40. PRECISAMOS DE UMA BOA NOTÍCIA

"Mulheres relatam acusações contra médico preso em SP"
"Denúncias contra senador: Sarney nega compra de apartamentos por empreiteira"
"MP do RS investiga se fiéis são coagidos a doar para a Universal"
"Furto forjado: Inglesas admitem à Justiça ter dado o golpe da bagagem"

(Notícias retiradas do sítio "G1 - 17 de agosto de 2009" www.g1.globo.com)

Infelizmente, todos os dias, mais e mais coisas desse tipo acontecem. As reportagens acima foram tiradas de um único dia, e de somente um sítio. Imaginem, então, em uma semana, a quantidade de acontecimentos semelhantes...
O mais impressionante é que não lemos uma notícia agradável sequer. Do jeito que está, nosso mundo não tem muito futuro...
O estilo de vida das pessoas de hoje está anormal. Saímos menos de casa, com medo da violência cada vez mais difundida; guerras são declaradas com o interesse único no petróleo; vidas são perdidas com cada vez mais frequência; políticos exercem o poder de forma errada, prejudicando a população; tantas coisas acontecem, e nenhuma delas é boa.
Eu rezo para que essa situação mude; para que voltemos a ver um mundo mais agradável, menos violento e com mais justiça. Talvez um dia, ao invés de notícias ruins, vejamos jornais cheios de notícias boas, mostrando a todos as conquistas positivas e as inovações que beneficiarão o mundo.

Arthur Fonseca

39. MÁSCARAS

Vivemos em uma sociedade onde, desde o primeiro dia na escola, o primeiro passeio no parque, somos levados a conviver com outras pessoas. Quando pequenos nosso vínculo de amizades é enorme, e muitos são considerados nossos amigos.
O tempo vai passando; e, com ele, chegam às decepções; e, com elas, o aprendizado. Infelizmente o que nós descobrimos é bem difícil e injusto, nos deparamos com pessoas que não são o que parecem ser, e muitas vezes estão ali, ao nosso lado, apenas por interesse, inveja ou outras coisas mais.
Muitas vezes, paro e tento entender o ser humano. As pessoas são tão especiais, cada uma tem seu diferencial, seu destaque, mas muitas se preocupam tanto em ser melhores que as outras que acabam perdendo a naturalidade e seu brilho próprio. Já outras conseguem enganar perfeitamente todos à sua volta, através de mentiras e falsidade.
Conforme vamos amadurecendo, vamos descobrindo essas típicas situações da vida, das quais, muitas vezes, já ouvimos falar, mas só aprendemos realmente quando as vivenciamos.
Porém a vida é assim mesmo; estamos aqui para aprender. Por mais que haja problemas, no final, por mais que distante que estejam, a verdade e a justiça sempre aparecerão. Enquanto isso, podemos contar com pessoas maravilhosas, que talvez não sejam muitas, mas que são verdadeiras: aquelas que podemos chamar com toda a certeza de amigos.

Luana Magri - 1202

38. O JULGAMENTO

Muitos de nós julgamos as pessoas pelo que elas aparentam ser. Vemos um rosto mais sério ou uma pessoa diferente do “normal” e então não nos interessamos em conhecê-la. Mas esquecemos que o essencial não pode ser visto ou tocado. Devemos ter perdido inúmeras chances de conhecer pessoas incríveis durante nossa vida por uma simples questão de julgamento.
Da mesma forma, existem pessoas simpáticas e que parecem ser maravilhosas, mas acabam nos decepcionando em algum momento. Somos responsáveis pelas pessoas que se tornam importantes em nossas vidas, mas isso muitas vezes é ignorado devido a uma postura egoísta, quando só pensamos no melhor para nós. É triste perceber que permitimos facilmente que seres sejam deixados de lado junto com lembranças e tudo o que foi vivido de bom. Tempos de convívio e de aprendizagem de repente não valem mais nada. É como se relações pudessem ser descartadas.
Quando cativamos alguém, nos tornamos únicos. Laços são criados e nos vemos dependentes do outro. A amizade nasce quando a pessoa deixa de ser igual aos demais, se torna excepcional. E é isso que devemos valorizar, aqueles que se importam conosco e que se encantaram por nós. Aqueles que nunca conseguiremos esquecer.


Isabelle D. Martins - 1202

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

37. DESQUALIFICADA EXISTÊNCIA



Este texto chegou para mim logo que o blog foi criado. No entanto, achei interessante guardá-lo para lançá-lo em um dia que tem tudo a ver com ele. Hoje é 6 de agosto; dia do aniversário da primeira explosão atômica sobre o Japão, na cidade de Hiroshima. Em 1945, o mundo inteiro chorou pelas milhares de vítimas atingidas pela estupidez e bestialidade humanas.
O poema da Monique tem como tema o mesmo momento,a mesma guerra, a mesma falta de respeito para com o semelhante.




São quatro paredes fechadas sem saída
Cansados e feridos, sem dor nem agonia.
Mas por algum motivo estamos reunidos aqui
A agüentar as últimas juras de amor de quem nos sucede

E quando cegos abrimos nossos olhos vendo tudo embaçado
Enfim a fumaça-veneno vendou a nossa visão
Duvidamos até da nossa própria razão,
Encontramos-nos, camaradas, num campo de concentração.

Não interessa quem somos ou o que fazemos
Não importa quem fomos ou para que vivemos
Somos apenas números de um a vinte um
Derrotados aspirantes do diabo.

Um contra todos e todos contra um
Inimigos dos nossos pensamentos, pensamentos de vinte um.
Sentíamos o veneno corroer nossa garganta lentamente
Morrendo aos poucos por um ato inconseqüente

Louco é aquele que assume o poder de uma nação.
Aplaudidos por palmas de um povo que vai gritar em vão
Seus filhos andam com armas de fogo na mão
Estimulados por um ideal de aniquilação

E se morreremos um dia, que seja de amor.
De uma bala perdida por aí, sem fé nem dor.
Mas pedimos a Deus que perdoe o nosso ateísmo
É pecado não saber o que é pecado? Talvez nós não devêssemos estar aqui.

Damos nossos últimos adeuses já cambaleando sufocados
Uma lágrima solitária escoa pelo nosso semblante.
Morremos por mera coincidência, simples acaso.
Fomos apenas números de um a vinte um

Monique Crockrane - 1101

terça-feira, 28 de julho de 2009

36. UM RECADO DA PROFESSORA MARIA MASELLO LETA

E-mail II

Maria,
Fiquei bastante emocionada com suas palavras e acho que elas não são apenas para mim. Por isso, gostaria que você me autorizasse a publicá-las no blog, já que é difícil (praticamente impossível) deixar um comentário em cada postagem. Os meninos precisam saber que o blog que eles estão construindo com tanto empenho, realmente, nos faz refletir e admirar tudo o que dizem. Acho que a sua palavra de força e incentivo será mais um indicativo de que estamos no caminho certo.
Aguardo sua resposta.
Um grande abraço de outra consumidora e fã de Bakhtin,
Catarina Schumann


E-mail III
Claro que autorizo. Fico feliz de poder compartilhar tão importante espaço.
Beijos

Maria Masello Leta



E-mail I
Oi, Catarina
Na tranqüilidade do recesso pude acessar e fruir o Blog do Jubileu.
Que bela constatação! Quanta maturidade na escrita, nos temas abordados, nos comentários feitos... Nem parece que escrever “é duro como quebrar rochas”. Estou orgulhosa!
Seria injusta se fizesse um comentário sobre um ou outro texto, pois todos me fizeram refletir.
Gostei, sobretudo, da discussão sobre intertextualidade. Lembro, aqui, do grande pensador Mikhail Bakhtin, que defendia a não existência da originalidade e nesse sentido, por que assinamos os nossos textos? Outro tema que “dá panos prá manga”: o sentido de autoria. Alguém se habilita?
Parabéns a todos, alunos e professora, comprometidos com a palavra. Indubitavelmente, um grande presente para a nossa querida Escola em seu Jubileu.

Maria Masello Leta
Diretora Pedagógica

terça-feira, 14 de julho de 2009

35. AQUILO QUE NÃO CONSIGO ESQUECER

"Oi professora!
Eu sei que não é minha vez de escrever no blog nem nada; mas, mesmo assim, queria lhe enviar esse novo texto que fiz e gostaria que você o avaliasse."


Eu estava andando na rua quando a vi. Fiquei apaixonado à primeira vista.
Sua beleza me seduziu. Sentia-me um desenho animado. Fiquei com medo de parecer apaixonado, pensando estar com dois corações nos olhos, ambos batendo.
Resolvi tentar algo. Nem nos conhecíamos direito, mas conhecia uma de suas amigas de outros carnavais e lhe pedi ajuda. Nosso conhecimento não era muito grande. Sabíamos que tínhamos algumas coisas em comum, mas quando contei para sua amiga os meus sentimentos... Surpresa!... Ela contou para você e o mesmo sentimento bateu em você.
Ficamos uma, duas, três, quarenta vezes antes de namorarmos. Mesmo assim foi tudo muito rápido, no espaço de duas semanas entre a primeira vez e o pedido. Queria que fosse especial, mas o lugar onde estávamos no momento não era propício, mesmo assim me arrisquei com uma frase singela: “Quer namorar comigo?”.
Pareceu a cena de um filme adolescente, onde nem os protagonistas sabem o que realmente é namorar. Sua resposta positiva me fez sentir a melhor pessoa do mundo. Rapidamente quando cheguei a casa, queria gritar para Deus e para o mundo que estava namorando você. Esperava que fosse eterno já que parecia um sentimento infindável e inabalável. Tivemos inúmeras discussões até que, um mês depois... terminamos.
No momento, não nego que me senti aliviado, entretanto comecei a me sentir mal depois e queria voltar com você. Tentei de tudo, mas não consegui quebrar a enorme barreira de ódio por mim que rodeava seu coração. Desde aquela última discussão, nunca mais a esqueci. Não apaguei as lindas recordações que tínhamos. Agora, meses depois do término, quero voltar com você. Só espero que você queira voltar para mim, mesmo que isso demore milhares de anos.

Rodrigo Gonzalez - 1102

34. A DROGA DA EXISTÊNCIA

Alguma vez, algum de vocês já se perguntou o que nós estamos fazendo aqui? Digo, para que nós vivemos? Por que tudo isso existe?
Nós passamos nove meses formando nosso corpo, nascemos e dependemos de nossos pais para sobreviver até mais ou menos uns seis anos de idade. É nessa época que já sabemos ir ao banheiro sozinhos, comer sozinhos, e estamos aprendendo a ler e a escrever.
Passamos quatorze anos na escola para decidirmos “o que vamos querer ser quando crescermos?”. Depois disso, vamos para a faculdade, estudamos por mais uns cinco anos e começamos a trabalhar. Formamos uma família, ganhamos dinheiro, envelhecemos... E morremos.
Às vezes me sinto meio estranha, questionando isso; mas é que simplesmente não faz sentido, não faz nenhum sentido viver.
Não faz sentido ter todo esse esforço em vão.
Para vocês isso não parece idiota?


Juliana Rangel - 1102

33. A DENGUE NO BRASIL

Os casos de dengue vêm se alastrando pelo Brasil. Estados como Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e alguns outros vêm aumentando o número de casos registrados de dengue, o que está preocupando a todos. Na Bahia, já foram criados postos de saúde para as pessoas se consultarem, mas a maioria das pessoas ainda está desinformada. Os casos aumentaram durante a mudança de estações verão e outono.
O surto da dengue acontece graças aos descuidos de muitos moradores em relação ao acúmulo de água em pneus, garrafas com a abertura voltada para cima ou em terrenos abandonados, por exemplo.
Com todas essas facilidades, o mosquito Aedes aegypti se reproduz em condições favoráveis, sem encontrar dificuldades, fazendo assim com que a doença se prolifere mais rápido e em mais lugares.
Atualmente, as autoridades estão fazendo campanhas para poder alertar a população do risco que é a dengue e também para conscientizar as pessoas a tomarem medidas para preveni-la, porque senão, a doença vai se alastrar, aumentando os casos. O governo terá de tomar medidas urgentes para erradicar a doença para que o número de casos diminua ou até mesmo acabe.

Bruna Galvão -

quarta-feira, 8 de julho de 2009

32. A APATIA

Às vezes, a gente se pega pensando em como o mundo está. Nas guerras, na miséria, nos conflitos religiosos, na corrupção. A gente começa a imaginar se existe uma razão por trás disso ou, então, por que ninguém nunca fez nada para acabar com esses absurdos.

Quem nunca parou para refletir sobre os problemas que afligem todo o planeta?

Essas coisas que parecem tão comuns e, ao mesmo tempo, tão ridículas nos irritam e nos fazem desejar uma maneira de recolocar tudo nos eixos. O desenvolvimento de uma economia ou a tentativa de manter a segurança de um país rico não são desculpas suficientes para a pobreza e para a morte de inocentes.

Quem nunca quis mudar o mundo?

Estes dois milênios estão repletos de lutas e de antigos preconceitos, que variam entre a classe social e a cultura de cada povo. O passado destaca inúmeras formas de segregação, assim como muitas vitórias daqueles que buscavam a liberdade e que não descansaram até que a obtiveram. Os exemplos de resistência e de tentativa de uma sociedade igualitária estão espalhados na história.

Deixaremos que tenha sido em vão?

Em nossas escolas, discutimos sobre o período de ditadura, sobre o nazismo e sobre o antigo sistema escravista, dando nossas opiniões e nos exaltando como se vivêssemos naquelas diferentes e passadas épocas. Brigamos porque acreditamos naquele ideal e sentimos a dor dos que tiveram que passar pelo auge destes movimentos.

Só nos esquecemos de que o ponto final no livro de história não significa que aquilo acabou.

Ainda hoje, famílias sofrem com as conseqüências da ditadura; são pessoas desaparecidas e fatos acobertados que nunca poderão ser trazidos à tona, além da dívida externa brasileira que mantém a influência de outros países sobre a nossa economia. O fascismo e o xenofobismo renascem, mudando de endereço e assumindo novas características, sem perder sua base. A escravidão continua, disfarçada pelos baixos salários, mas explícita na exclusão social e no racismo.
Além do que já foi apresentado anteriormente, surge a preocupação com a corrupção no Brasil, com as crises econômicas que ameaçam alcançar o país a qualquer momento e com as dificuldades sociais: o desemprego, o péssimo sistema de saúde e a precária educação oferecida aos brasileiros.

A crise é no exterior, é aqui dentro, é em todo lugar.

E, apesar de tudo, a população mundial se mantém imóvel; temos consciência do que ocorre e nada fazemos. Como já foi discutido em uma aula de filosofia do segundo ano, terá que acontecer algo de proporção terrível para finalmente livrar-nos desta apatia. E, então, quem sabe, poderemos mudar o mundo.

Nós sabemos gritar, sabemos apontar, só falta aprender a fazer alguma coisa.

Larissa Mota - 1202

terça-feira, 7 de julho de 2009

31. CACHORRINHO

Meu irmão , desde que era pequeno, é louco para ter um cachorro. Minha mãe, desde que meu irmão era pequeno, é louca para tirar essa idéia da cabeça dele.
O fato é que, na semana passada , um casal de amigos com uma filhinha, ofereceu para a gente um filhotinho lindo de Pastor Canadense.
O cãozinho é uma gracinha. De pêlos brancos e olhos azuis, o cachorrinho é super lindo e brincalhão.Já cativou todo mundo da casa, menos a minha mãe, que insiste em querer o bicho longe de casa.
Já o trocaram por um passarinho, por um hamister e até por um peixinho . Mas o menino insiste na idéia fixa do cãozinho. Aposto que , até o final de semana que vem, o bichinho já estará em cima da cama da minha mãe e ela estrá adorando.


Renata - 1102

30.OBAMA: O HOMEM DA MUDANÇA

No início do ano,ocorreu um grande acontecimento: a posse do presidente do Estados Unidos,no dia 20 de janeiro. Com uma expressiva vitória ao longo dos meses do ano passado, em ritmo contínuo de campanha, Barack Obama se elegeu presidente da maior potência mundial.
O primeiro presidente negro da história dos Yankees. Para alguns, não é nada significativo. Porém, se formos analisar historicamente, o fato se mostra algo importante e marcante, não apenas para os estadunidenses, mas para o mundo inteiro. A sociedade sempre foi muito cruel e massacrante com os negros. Principalmente nos EUA,devido a este ser um país muito preconceituoso,com inúmeros incidentes com os negros: mortes, perseguição e violências. Um exemplo,foi a organização racista,Klu Klux Klan, há décadas passadas.
Esse acontecimento não é apenas um marco político, mas também cultural. Mostra que a nossa sociedade está mudando. Apesar de ser devagar e pequena, a mudança vem se aproximando, aos poucos, mas vem chegando. Nasce,uma esperança, de que essa estrutura social racista se definhe.O preconceito,algo tão antigo e, ao mesmo tempo, muito presente,pode estar se diluindo em meio à globalização.
Como dizia,Lutherking:''Eu tenho um sonho''. O sonho de que todos sejam tratados como iguais, independentemente de credo, etnia ou cor de pele. Pode ser algo difícil de acontecer, mas não é impossível. Com respeito e amor ao próximo o sonho será realizado e será realidade. Temos que acreditar na mudança da ideologia social, pois afinal, “SIM, NÓS PODEMOS!”

Cintia Paredes- 1201

29. A IMPORTÂNCIA DO DINHEIRO

A importância do dinheiro



Vivemos em uma sociedade capitalista que visa em todas as situações o lucro, a procura quase doentia por capital. Sua maior preocupação é ter o carro do ano, o celular com mais funções, a roupa que está na moda, uma casa luxuosa... A partir dessa visão de mundo o individualismo vem sempre em primeiro lugar e pouco importa quem está doente nas filas dos hospitais ou morrendo de fome. È mais proveitoso gastar 80 bilhões de dólares com armamentos do que tentar minimizar a desigualdade. È mais jogo permanecer na mesmice e não pensar no próximo.

O que muitas vezes é esquecido é que o dinheiro compra todas as necessidades materiais de qualquer pessoa, no entanto, o que é essencial para a vida (paz, tranqüilidade, segurança, amor, amizade, carinho), dinheiro nenhum compra. É hora de começarmos a repensar nossos valores e refletir sobre a real importância do dinheiro em nossas vidas.





‘Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos’

(Antoine de Saint-Exupéry)



Vitória Moraes, 1101

28. A DIFICULDADE DE ESCREVER

A dificuldade de escrever
Dia 30 de junho, de manhã, numa quarta-feira, na sala de aula, recebi da professora Catarina a tarefa de escrever uma redação. Uma tarefa que para muitos parece simples, mas que para mim é bem difícil. Primeiramente porque não tenho o costume de escrever e segundo porque não tenho a menor idéia sobre o que escrever.
Normalmente as pessoas preferem quando a professora não determina um tema, mas para mim é diferente, principalmente porque esse teste irá para um blog! Onde todos terão acesso e poderão ler.
Começa aí a busca por um tema, um assunto, que seja interessante para meu texto. Depois de algum tempo sem vir nada à cabeça pensei em entregar uma redação que fiz para a professora de literatura, e apesar dessa parecer uma ótima idéia, ela me fazia sentir derrotado pela falta de leitura e de criatividade.
Dois dias se passaram e então constatei que precisava de ajuda, falei com uns amigos, mas nenhum deles tem o hábito de escrever. Começava a me desesperar, usar o texto de literatura cada vez mais parecia ser a melhor coisa que poderia fazer. Até que, numa conversa com uma amiga, surgiu o assunto. Não a conheço muito bem, mas sabia que era inteligente, sabia também que ela tinha um blog e provavelmente gostava de escrever. Estava certo, ela me deu a sugestão de escrever algum pensamento meu. Até que era uma boa idéia, mas ainda não era a ideal. Depois pensei em escrever sobre a música, pois toco piano e escuto muita música, parecia ser um tema interessante. Mas, quando comecei a escrever, o tema não fluía, não achava o texto bom.
No fim acabei escrevendo mesmo sobre a dificuldade de escrever. Parece algo bobo, sem muito sentido, mas é que quando se escreve mostra-se um pouco sobre como você é, sobre o que pensa. E sempre vem aquele medo: o que as pessoas irão pensar? Irão achar o texto muito infantil, ou muito pobre? Sem graça?
Sinceramente, depois dessa semana percebi que não devemos nos preocupar com isso, escreve o que quiser, sobre o que gostas, algo que te faça feliz, e farás um ótimo texto.


Pedro Humberto - 1102

27. A DIREITA DO MAL

A Direita da Mal



Ouvimos cada vez mais frequentemente notícias sobre ataques de grupos de extrema direita, conhecidos como neonazistas. Formados por pessoas intolerantes, esses grupos se formaram especialmente após a Segunda Guerra e o nome já esclarece a doutrina que os inspira: o nazismo. Os alvos desses grupos sempre foram principalmente negros, judeus e homossexuais. Hoje, esse leque se expande e, principalmente nos países desenvolvidos, inclui estrangeiros, em especial aqueles de origem latina ou africana.

O mais chocante é que a atuação desses grupos ocorre em países como o Brasil, um país altamente miscigenado. Em, nosso país, já se ouviu falar de ataques contra índios, nordestinos, homossexuais e moradores de rua.

O neonazismo está mais perto do que podemos imaginar e, apesar de pesquisas científicas já terem provado que não existem diferentes raças entre os seres humanos, o discurso desses grupos não é muito diferente daquele que Hitler usava para convencer o povo de que a “limpeza étnica” era a solução.

Afinal, o bode expiatório para os problemas da Alemanha no tempo de Hitler eram os judeus e hoje são os estrangeiros que supostamente vão para os países desenvolvidos ”roubar empregos”. Assim, prova-se que os tempos mudam, mas os discursos não. É mais fácil para um governo colocar a culpa naqueles que já sofrem preconceito do que tentar resolver o problema de fato. No Brasil, os nordestinos são aqueles que recebem a culpa por migrarem para outras regiões, como o sudeste, em busca de melhores condições de vida. Então esses grupos costumam alegar que eles contribuem para o desemprego, esquecendo-se, no entanto, que eles só saem de sua terra porque o governo não dá a eles boas oportunidades lá.

Esses grupos estão crescendo e resta saber se vamos deixar que se tornem uma ameaça ou não. Hitler só promoveu o massacre contra os judeus porque teve apoio para isso. Sem uma grande parte da população o apoiando, ele não teria conseguido. Então, vamos concordar com a ação desses grupos e construir um futuro de pessoas intolerantes, repetindo um erro visível na história? Ou vamos intimidar a atuação deles, de forma que suas ações se tornem tão insignificantes até acabarem? Só cabe a nós decidir que futuro queremos para nós mesmos.



Clarissa Biscainho - 1201

26. A VIDA

Tudo começa assim... sua mãe descobre que está grávida, sua família comemora, sua mãe engorda e você nasce. Você fala a primeira palavra, nasce o primeiro dentinho, tudo é engraçadinho, você cresce, vai para escola faz amigos e namora. Estuda e escolhe sua profissão. Às vezes, erra; larga tudo e recomeça; se forma e seus pais se orgulham. Quando você vê, a vida passou. Você encontrou a pessoa dos seus sonhos, casou e agora está para chegar a pessoa que você vai amar para sempre!
Nem sempre o roteiro de nossas vidas é como esse... você nasce, as suas graças não têm graça; sua mãe não pode escutar sua primeira fala, porque ela não está com você, e seu pai você nunca conheceu. Você cresce; não estuda, porque cuida dos seus irmãos, enquanto sua mãe trabalha; e, de noite, você trabalha nas ruas em busca de seu sustento. Profissão: essa escolha você não errou, simplesmente porque você não teve escolha ! A vida não lhe deu motivos para sorrir, e, mesmo assim, você não desiste. Aos 16 anos, “acha” o homem da sua vida engravida e fica sozinha. Seu filho nasce, e quando você acha que tem algum motivo para sorrir, ele chora. Chora de fome.
Então, você se arrepende de tudo o que fez; mas agora já é tarde. Sua vida... Ah! sua vida! E é aí, que você descobre que ela não é um grande conto de fadas.


Danielly Valente - 1101

25. O BRASIL E SEUS PROBLEMAS

O Brasil é um país admirado por pessoas de todo o mundo. Suas riquezas e belezas são mostradas em filmes, livros e músicas. Porém, atualmente, não ouvimos apenas elogios sobre o nosso país. A mídia de todo o mundo mostra as diversas dificuldades que travam nosso crescimento. Os problemas que os brasileiros enfrentam parecem sem solução, mas com empenho, nós podemos ajudar na melhoria do nosso país.
Um dos problemas mais preocupantes é a violência. A falta de segurança está em todos os lugares, fazendo com que os bandidos avancem e a população recue. Mas esse não é o único problema enfrentado no Brasil. Nas ruas, vemos crianças pedindo esmola, abandonadas, sem um mínimo de condição de vida. Também vemos jovens sem nenhuma perspectiva de vida, isso mostra como boa parte da população vive. O desmatamento e a poluição são problemas com que muitas pessoas não se importam, mas elas se esquecem de que dependemos da natureza. É normal ver uma pessoa jogando lixo na rua, gastando papel sem necessidade ou desperdiçando água. Se mudássemos essas atitudes, já poderíamos melhorar muito o nosso país. Outros problemas presentes no Brasil são com relação à educação e à saúde. O atendimento médico nos hospitais públicos, na maioria das vezes, é precário; e o acesso à educação não é fácil. Infelizmente os governantes não tentam mudar essa situação.
A população e o governo precisam caminhar juntos para mudar essa situação. Existem soluções a longo prazo, com por exemplo, melhoria na educação e na saúde. Deveria haver a implantação e manutenção de programas sociais, maiores oportunidades de emprego, principalmente para as comunidades mais pobres. Outras medidas também poderiam ser adotadas, como o oferecimento de uma melhor qualidade de vida para os brasileiros, saneamento básico, integração da polícia com a comunidade e urbanização das favelas. Na educação, entre outras coisas, deveria acontecer uma melhoria na qualidade de ensino. Na saúde, um atendimento público que realmente atenda à população se faz urgente. O meio ambiente também não pode ser esquecido, é necessário uma recuperação ambiental dos mares, rios e mananciais e também devemos preservar as florestas.
Com essas medidas, o Brasil pode melhorar. Os brasileiros terão ainda mais orgulho do país. E a imagem que o mundo terá de nós será a melhor possível.


Mariana Taufie - 1201

24. A RELATIVA IMPERFEITA PERFEIÇÃO

Tudo o que vemos, sem possuir conhecimento, parece ser perfeito. Mas, a partir do momento em que passamos a ter um conhecimento mais aprofundado, vemos que não é tão perfeito assim. Até porque, somos constantemente manipulados. Consequentemente, o processo para aquisição de conhecimentos é mais lento. Cada pessoa tem seus próprios problemas, defeitos e imperfeições; em diferentes níveis de preocupação, depressão ou estresse —que, em excesso, pode ter diversas consequências, inclusive a morte. O ser humano é ambicioso e quer sempre “mais”, por mais que o excesso tenha más conseqüências.
Às vezes, temos a sensação de que o ruim é perfeito (bem tramado) e o bom é imperfeito; muitas vezes, desejamos que o bom seja perfeito, sem sequer pensarmos que o perfeito também pode ser ruim. Da mesma forma, o imperfeito pode ser perfeito, e, talvez, vice-versa. Assim como o nunca existe e o sempre, muito provavelmente, não exista. A relatividade, então, está presente em tudo. Por quanto tempo, se o tempo é relativo também? Tudo está interligado, e existem milhões de perguntas sem resposta, como esta. Mas não há causa, sem conseqüência; nem conseqüência, sem causa.
Nós, ao observarmos uma estrela, pensamos que ela é perfeita. Mas será que é perfeita mesmo? Por que ela não poderia ser uma estrela torta? Ela não deixaria de ser linda, mesmo sendo torta. Então porque não vemos beleza em nossas imperfeições!?
O jeito é adaptar-se a elas e aceitá-las; sejam boas ou não. A força de vontade das pessoas, aliada à auto-estima, faz com que, talvez um dia, o imperfeito seja perfeito. Temos que aceitar as pessoas, do jeito que são, ou seja, com imperfeições e seus “derivados”.
O amor à primeira vista e o amor platônico não são perfeitos. Na minha opinião, o amor à primeira vista é uma forma de amor platônico, pois nos dois a pessoa amada é aparentemente perfeita. Sua principal diferença é que o amor platônico é um amor apenas no plano das idéias, isto é, idealizado; e o amor à primeira vista, pode se tornar possível.
As perguntas do texto ficam para o leitor tirar suas próprias conclusões e me responderem. Se for possível, é claro.

Aléxia Spinula Simões de Almeida - 1102

23. DOS MALES, O PIOR!

Sofia andava preocupada. Guilherme, seu filho, andava triste e cabisbaixo: não comia, não falava direito, chegava todo dia do colégio e ia para o seu quarto sem abrir a boca, apenas deitava no sua cama e dormia. Seu marido dizia para ela não se preocupar, que isso era passageiro, que não demoraria para o menino fazer novas amizades, pois sua família acabara de mudar de cidade. O que ele sentia era a falta dos velhos amigos e da família que deixara em seu antigo lar. A mãe concordou, pensou que era realmente passageiro e que, com o passar do tempo, tudo passaria. Como diz o ditado : “ há feridas que só o tempo cura.”
Porém o tempo passou, e Guilherme estava cada vez pior. O menino que era cheio de vida e animado; que adorava esportes, principalmente, o futebol — não perdia um jogo do seu time —; que adorava sair, ir para a praia e namorar; que nunca tirou notas baixas no colégio começou a só querer ficar em casa. Não arranjou novos amigos, não quis mais ir ao colégio, não transmitia mais a sua alegria contagiante. Ele parou de ver a graça das coisas, já não ia mais a praia, esqueceu o futebol, largou o colégio e se sentia culpado ao ver a aflição dos pais. Achava que ele era um peso na vida deles, que eles seriam mais felizes se ele morresse, pensou em se matar.
Sofia já não sabia o que fazer, não agüentava mais ver seu filho deprimido. Chorava, lamentando, por não saber o que fazer até que, um certo dia, ela lendo uma revista, viu uma matéria sobre uma doença que crescia cada vez mais nos dias de hoje. Ali ela identificou o quadro de sintomas seu filho. Na mesma hora, pegou o catálogo, ligou para um médico especialista e marcou uma consulta . Mas era tarde demais. Guilherme havia morrido após tomar um coquetel de remédios, deixando apenas uma mensagem:

Pai, mãe, amo vocês. Me desculpem por tudo.
Assinado: Guilherme


A vida dos dois nunca mais foi a mesma.
O mal que matou Guilherme é uma das doenças com maior número de pacientes do século 21; chama-se DEPRESSÃO. Estima-se que 30% da população mundial cerca de 1,9 bilhões de pessoas sofram de depressão, o que é preocupante. Mas há um porém: depressão tem cura. Então, se você tem sintomas parecidos, ou conhece alguém assim, procure um psicólogo urgentemente .Não espere o tempo passar pois poderá ser tarde demais.

Ângelo Eduardo - 1102

22. Ó, MEU REI!

Ó, MEU REI!

Certo dia lendo um livro para a escola comecei a pensar em algo que, de certa maneira, me intrigou. Olhei rapidamente para minha estante e comecei a ler em voz alta os nomes dos meus autores favoritos:
-Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Jorge Amado... Poxa só nordestinos!
Fui ouvir música e, na lista dos mais tocados, olha que surpresa: entre os nomes dos cantores os que eu mais gostava eram Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso, todos nordestinos.
Desliguei o rádio e fui ver televisão. No canal que estava sintonizado, passava um programa sobre o folclore e festas típicas brasileiras e, quase a toda hora, falavam sobre o nordeste.
Fui beber água na cozinha e lembrei que apesar de ter vindo há muito tempo para o Rio, Maria, minha antiga babá e agora empregada da casa, era nordestina. Era ela quem me contava muitas histórias, umas de folclore e outras sobre sua vida sofrida na terra natal.
Quando fui me deitar, comecei a tentar descobrir como, apesar de alguns viverem em dificuldades, e às vezes sem nem mesmo estudar, conseguem ser tão criativos e possuírem tanta pluralidade cultural. Até hoje não descobri o motivo, mas o sentimento que eu sinto quando penso nesse assunto é uma misto de orgulho com inveja.
Às vezes me pego desejando, principalmente quando a criatividade é uma exigência, ser um pouco nordestino.

Arnoldo Mansur Hobaica - 1201

21. COTAS NO BRASIL

COTAS NO BRASIL

As cotas raciais ou sociais são medidas do governo para diminuir as desigualdades sociais. A Abolição da Escravatura no Brasil, em 1888, não permitiu a integração do negro no mercado de trabalho da época.
No século 20, o governo brasileiro não produziu políticas públicas e sociais, que permitissem a integração da população negra no mercado de trabalho. O ensino universitário ou superior era um privilégio de poucos, resultando na formação de uma elite econômica branca. Os dados mostram que somos um país racista, mesmo que não seja explícito. Segundo o IBGE, negros com mesma formação educacional de brancos, recebem 37% menos. O Brasil é o segundo colocado em números de negros no mundo, e 77% de sua população são de negros e mestiços.
As cotas raciais seriam uma boa alternativa para o que fato de existir um menor número de negros nas universidades fosse ficando no passado.
Em contrapartida, existe a idéia de que as pessoas que entram através das cotas não estariam preparados para cursar o ensino superior. Tal idéia é bastante equivocada, pois o que se vê é justamente o contrário: alunos que ingressaram por meio de cotas têm tido um desempenho igual ou superior aos que entraram pelos vestibulares tradicionais.
Somos campeões mundiais em desigualdade social, vivemos em uma sociedade que não permite acesso aos bens fundamentais a todos. Cotas, sejam elas raciais ou sociais, são uma questão de justiça.

Evandro Araújo de Souza - 1201

quarta-feira, 1 de julho de 2009

20. O CAPITALISMO, A SOCIEDADE E A EDUCAÇÃO

O Capitalismo, a Sociedade e a Educação

A sociedade enfrentou diversas mudanças desde que surgiu. Claro que pode parecer difícil viver em conjunto devido aos diversos tipos de personalidade e de pensamentos. Porém os indivíduos nunca estiveram tão individualistas, hipócritas e desrespeitosos como atualmente.
Nos antigos tempos, havia desentendimentos e má índole por parte dos seres humanos; porém ainda ocorriam a reflexão e o entendimento entre as pessoas envolvidas no problema. Talvez isso acontecesse pelo fato das famílias ainda serem bastante unidas e que os responsáveis por determinadas atitudes fossem punidos, pois os mais velhos ainda colocavam em prática o real significado da palavra educar. Existiam meios mais severos e outros mais leves, que seriam escolhidos através da gravidade dos atos.
Pode-se afirmar, que juntamente com as transformações decorrentes das inúmeras modernizações sociais, políticas e econômicas, a função da palavra educar perdeu seu verdadeiro significado. Isto, porque está mais do que comprovado que as famílias tanto brasileiras quanto estrangeiras, em sua quase totalidade, não sabem como lidar com a tarefa da educação. Vários motivos podem ter causado tamanho problema. O mais simples e principal motivo é a falta de diálogo e de convivência familiar devido à interferência da mídia e da carreira profissional interferirem na comunicação entre pais e filhos.
Um outro motivo seja que, com o avanço capitalista, a sociedade passou a ser comandada pelos conceitos de consumismo e valorização de bens materiais que criaram um ideal de estrutura familiar que prioriza os pensamentos capitalistas. Constata-se, que atualmente, toda e qualquer população vive e permanece alienada ao longo de gerações, pois não conseguem romper os obstáculos que as impedem de enxergar a realidade. Isso permite que elas abdiquem dos recursos de reflexão e de opinião própria, o que impede que elas reconstruam seus conceitos.
Há uma relação de interligação entre a mídia e o capitalismo em que o primeiro manda no segundo que é seu principal sustentáculo. Com o avanço tecnológico, a mídia construiu o seu poder e garantiu seus limites de atuação, os quais possibilitam à mesma o total controle sobre cada indivíduo da sociedade que, indiretamente ou diretamente, acaba sendo influenciado pelas atitudes veiculadas por ela. A mídia foi criada com o intuito de impossibilitar a prática e a estimulação do pensamento, para que os seres humanos sejam manipulados de forma a se tornarem verdadeiros imbecis; só assim eles seriam consumistas e forneceriam verbas ao capitalismo. Uma outra função da mídia é tornar a sociedade hegemônica estabelecendo um único modelo de vida que seria seguido por toda a sociedade.
Então conclui-se que não são mais as famílias que comandam a educação de suas crianças, e sim as práticas capitalistas que controlam os ensinamentos educacionais através da mídia, a partir dos temas em que as “soluções” dos conflitos familiares da ficção acabem sendo as utilizadas pelas famílias para resolverem os problemas da vida real. É dessa forma que acabam surgindo indivíduos que não sabem mais o que é respeitar; que não possuem bom caráter; que colocam em primeiro lugar as suas idealizações à frente de tudo, sem pensar no coletivo e nas pessoas ao seu redor. Tais indivíduos, além de discriminarem os sentimentos humanos, só têm olhos para os valores materiais. Por conta da perda da educação, é que o mundo está do jeito que está; e nunca mudará se não houver uma reação efetiva por parte das jovens e futuras gerações.

Carolina Richau - 1101